domingo, 31 de agosto de 2008

K-Lite Mega Codec Pack 4.1.7



K-Lite Mega Codec Pack é um pacote essencial para aqueles que querem assistir arquivos de vídeo no computador. Uma MEGA coleção de CODECs e ferramentas para resolver todos seus problemas de compatibilidade na visualização de vídeos.

Traz as versões mais recentes do K-Lite Codec Pack Full, QuickTime Alternative, Real Alternative e BSplayer, além de uma coleção cada vez maior de ferramentas desenvolvidas especialmente para visualização e manipulação de vídeo. Altamente recomendado.

Novidades da versão:

  • Atualiza o Media Player Classic para a versão 6.4.9.1
  • Corrige as recentes vulnerabilidades do Media Player Classic
  • Atualiza ffdshow para a revisão 1475
  • Atualiza o CODEC Tweak Tool.

Roda em Windows 95, 98, NT, 2000, Millenium, XP, 2003, Vista

Comentários do K-Lite Mega Codec Pack

Gabriel_1234:
Estava com problemas com o 'Movie Maker' do Vista. Já tinha uma versão anterior do Mega Codecs Lite, mas essa nova resolveu todos os problemas! Recomendo a todos! 30/06/2008

10
junior002: Muito Bom
Resolveu todos os meus problemas,o melhor!! Recomendo!!! 05/06/2008

10
getulioribpreto: Realmente exelente.....
olha só, no meu caso foi exelente resoveu meus problemas aconselho a todos usarem ele. 27/03/2008

10

Licença/compra do K-Lite Mega Codec Pack

Este software é um Freeware (gratis) que, por definição, não perderá suas funcionalidades.

Para fazer o download gratis do K-Lite Mega Codec Pack, clique no botão abaixo

Download K-Lite Mega Codec Pack

Mozilla Firefox 3.0.1



Mozilla Firefox 3 é última versão do famosos navegador da empresa Mozilla, que, em 2008, comemorou os seus 10 anos de existência.

Depois de anos de trabalho e aperfeiçoamento, a empresa promete correções, melhoras na navegação e mais compatibilidade com as páginas atuais.

Novidades da versão:

  • Nova aba para gerenciamento de novos add-ons;
  • Evolução nos recursos para CSS (principalmente às imagens coloridas);
  • O zoom das páginas agora conta com magnificador de textos e tela cheia;
  • O histórico ganhou uma barra de busca para pesquisar nas páginas visitadas com mais rapidez;
  • Proteção contra malware;
  • Suporte a programação de aplicativos offline;
  • Gerenciador de senhas mais incrementado;
  • Velocidade de navegação superior às versões antigas;
  • Proteção contra phishing;
  • Gerenciador inteligente de plugins;
  • Barra de endereços com memória de endereços digitados;
  • Animação mais moderna e elegante na transição de abas;
  • Controle de pais, que filtra o conteúdo impróprio.

Aproveite o máximo deste navegador, navegue com segurança e privacidade.

Continua com suporte aos add-ons e plugins contidos no site da Mozilla.

Informações adicionais:

  • Ao clicar em "Faça o Download" você poderá escolher entre a versão 3.0 em Português e Inglês;
  • Como esta é uma versão muito esperada, que gerou muita expectativa, o servidor poder estar congestionado na hora de fazer o download, não desista, clique no botão de download novamente.

Roda em Windows 2000, XP, 2003, Vista

Disponível também para outros sistemas operacionais

Comentários do Mozilla Firefox

bramarcelo: muito bom
Um navegador diferente e com comandos fáceis e úteis. Cada navegador tem seu diferencial. O Mozilla parece não imitar e sim ser imitado, por isso considero o melhor nesse ramo. 08/08/2008

9
Horenseb:
O Firefox já de faz tempo é imbativel,olha que já rodei muitos outros navegadores,ate agora não encontrei nenhum nem ao menos semelhante.Dificilmente trava,e se sai bem em todas,alguns pequenos bugs,serão corrigidos na certa 03/08/2008

9
ProgrammerNet: Muito bom
O programa está mais compativel com os sites e os sites já estão ficando mais compativeis com o novo Firefox. A maioria das extensões estão compativeis com a nova versão isso deixa o Firefox mais completo, a velocidade está muito melhor e mais seguro para navegar. Gostei da nova aparência do Firefox, navegador rápido até para abrir. Só precisa melhorar quando fechar o navegador para salvar as abas, de vez enquando não funciona. Nota 10000000 03/08/2008

10

Licença/compra do Mozilla Firefox

Este software é um Opensource (formato código-aberto geralmente gratis) que, por definição, não perderá suas funcionalidades.

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Download Mozilla Firefox


sábado, 30 de agosto de 2008

Utorrent - Download -


µTorrent (também conhecido como uTorrent ou mTorrent) é um cliente para BitTorrent que utiliza menos de 4MB de memória para funcionar. Ele foi desenvolvido para computadores de baixa velocidade, com pouca memória e espaço livre no HD. Suporta as principais extensões de protocolos, UPnP (Plug e Play Universal), downloads simultâneos, RSS e muito mais.

Roda em Windows 95, 98, NT, 2000, Millenium, XP, 2003, Vista


Comentários do µTorrent (uTorrent/mTorrent)

TouchMe: O MELHOR! INCOMPARAVEL!!
Nunca vi um torrent mais rápido que esse! É tudo muito rápido, muito simples e é o mais rápido que eu ja vi! O MELHORRRR!!! 15/08/2008

10
Tumbalacatumba: Muito bom!
Não conheço muitos programas do ramo para fazer comparações, mas sou da opinião de que "em time que está ganhando não se mexe". É leve, rápido, simples e direto ao ponto. Excelente! 09/08/2008

9
wagner-venturelli: Excepcional!!!
µTorrent é o melhor programa torrent que encontrei. Já utilizei outros como o Azureus, mas com os outros não consegui uma velocidade grande para downloads. Com o µTorrent eu faço downloads a 180,0 KB/s. Ele é muuito rápido!!! Hoje mesmo estava fazendo um download de um arquivo, o mesmo estava em 30% e começou a chover e relampiar. Tive que desligar o PC rapidamente e nem cheguei a colocar o download em pausa. Depois que a chova passar religuei meu PC e fui verificar o download e constatei que não tinha perdido o mesmo, continuei a baixar de onde eu parei e com velocidade altíssima. O programa é muito leve, tem interface bonita e é muito simples de mexer com ele. Simplesmente é o melhor torrent!!! 22/04/2008


Download µTorrent (uTorrent/mTorrent)


Laranja Mecânica Download


A Clockwork Orange

Origem: Wikipédia, a enciclopédia

A Clockwork Orange (br/ pt: Laranja Mecânica), é um filme de 1971, dirigido por Stanley Kubrick. O filme é uma adaptação de um romance distópico de 1962 de Anthony Burgess. Malcolm McDowell interpreta Alex, o protagonista.

Laranja Mecânica tornou-se um clássico do cinema mundial e um dos filmes mais famosos e influentes de Kubrick. O orçamento total do filme foi de apenas 2,2 milhões de dólares.

Sinopse

Ambientado na Inglaterra de 1995, o filme mostra a vida de um jovem de 18 anos, chamado Alex DeLarge (Malcolm McDowell), cujos gostos variam de música clássica (Beethoven), estupro e ultraviolência. Ele é o líder de uma gang de arruaceiros, aos quais se refere como droogs (palavra originária do russo druk, amigo). Alex narra a maioria do film em "Nadsat", um "idioma" que mistura o russo, o inglês e o cockney (por exemplo, rozzer é polícia, drugo é amigo, chavalco é cara, moloko é leite). Alex é irreverente e abusa dos demais; mente para seus pais para faltar da escola.

Alex leva seus droogs a invadir uma casa, golpeiam um escritor que vive nela e estupram a sua esposa, enquanto Alex canta Singin' in the Rain. Depois, lida com uma tentativa de golpe de um seus droogs subordinados.

Depois de faltar às aulas, seduz a duas adolescentes em uma loja de discos; apesar de não reconhecer o nome de suas estrelas favoritas, este as leva para sua casa e tem relações sexuais com ambas.

Posteriormente, Alex é capturado durante um assalto, traído por seus droogs (um ao qual Alex tinha cortado a parte superior da mão direita por ter desrespeitado sua autoridade na gang). Alex é golpeado no rosto com uma garrafa de leite e fica cego na cena do crime. Depois de ser preso, descobre que a vítima do roubo morreu: Alex é um assassino. É sentenciado a quatorze anos de prisão.

Depois de ter cumprido dois anos de prisão, ele consegue a liberdade condicional, e se submete ao tratamento Ludovico, uma terapia experimental de aversão, desenvolvida pelo governo como estratégia para deter o crime na sociedade. O tratamento consiste em ser exposto a formas extremas de violência, como ver um filme muito violento. Alex é incapaz de parar de assistir, pois seus olhos estão presos por um par de ganchos. Também é drogado antes de ver os filmes, para que associe as ações violentas com a dor que estas lhe provocam.

Assim que o tratamento Ludovico o deixa incapaz de ser violento (nem sequer em defesa própria) e também incapaz de tocar uma mulher nua, mas, em um imprevisto efeito secundário, o tratamento faz com que ele fique incapaz de ouvir sua peça favorita de Beethoven, a Nona Sinfonia (fundo musical de um dos filmes).

Sem a capacidade de se defender, e de ter sido desalojado por seus pais (estes alugaram sua casa a um hóspede, entregado seu som e tesouros, e aparentemente mataram Basil, seu bicho de estimação), Alex desanimadamente perambula por Londres. Ele encontra a velhas vítimas e dois de seus antigos droogs (agora policiais) que lhe golpeiam e quase afogam.

Alex vaga pelos bosques até chegar à casa do escritor cuja esposa havia estuprado. O escritor o deixa entrar antes de descobrir sua identidade; logo, droga a Alex e tenta fazê-lo se suicidar tocando uma versão eletrônica da Nona Sinfonia de Beethoven. Alex se joga de uma janela, mas sobrevive.

Depois de uma grande recuperação no hospital, Alex parece ser o de antes. No hospital, o Ministro de Interior (que havia antes selecionado Alex pessoalmente para o tratamento Ludovico) visita Alex, desculpando-se pelos efeitos do tratamento, dizendo que só seguia as recomendações de sua equipe. O governo oferece a Alex um trabalho muito bem remunerado se ele aceitar apoiar a eleição do partido político conservador, cuja imagem pública se viu seriamente danificada pela tentativa de suicídio de Alex e o polêmico tratamento ao qual foi submetido. Antecipando seu regresso, Alex narra o final do filme: "Definitivamente, estava curado" enquanto se vê uma fantasia surreal dele mesmo transando com uma mulher na neve, rodeado por damas e cavaleiros vitorianos aplaudindo, e pode-se escutar o último movimento da Nona Sinfonia ao fundo.

Download do Filme Laranja Mecânica

Download da Legenda Laranja Mecânica

The Doors – Original Movie Soundtrack ( O Filme )

The Doors foi uma banda de rock estado-unidense dos fins da década de 60 e princípio da década de 70. O grupo era composto por Jim Morrison (voz), Ray Manzarek (teclados), Robby Krieger (guitarra) e John Densmore (bateria). A banda ainda recebeu influências de diferentes estilos musicais, como o blues, jazz, flamenco e a bossa nova.[4]

Canções como "Break on Through (To the Other Side)", "Light My Fire", "People Are Strange" ou "Riders on the Storm", aliadas à personalidade e escândalos protagonizados por Jim Morrison, contribuíram de sobremaneira para o aumento da fama do grupo.

Após a dissolução da banda no início da década 70, e especialmente desde a morte de Morrison em 1971, o interesse nas músicas dos Doors tem-se mantido elevado, ultrapassando mesmo por vezes o que o grupo teve enquanto esteve activo. Em todo o mundo, os seus discos já venderam mais de 75 milhões de cópias, e continuam a vender cerca de 1 milhão anualmente.

Download do Album The Doors – Original Movie Soundtrack ( O Filme )
Senha: Thrill
1. Movie
2. Riders on the Storm
3. Love Street
4. Break on Through (To the Other Side)
5. End
6. Light My Fire
7. Ghost Song
8. Roadhouse Blues
9. Heroin
10. Carmina Burana (Introduction)
11. Stoned Immaculate
12. When the Music's Over
13. Severed Garden (Adagio)
14. L.A. Woman

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Igreja Universal terá que devolver mais de R$ 50 mil de dízimo à fiel


Fotos: Sidney Lopes/EM/D.A Press
Edson Luiz e sua mãe, Dulce Conceição de Mello, 65 anos


A Igreja Universal do Reino de Deus foi condenada a devolver ao fiel Edson Luiz de Melo todos os dízimos e doações feitas por ele. De acordo com o processo movido por sua mãe, Edson, que é portador de enfermidade mental permanente, passou a freqüentar a igreja em 1996 e desde então era induzido a participar de reuniões sempre precedidas e/ou sucedidas de contribuição financeira.

Segundo o advogado que representou o fiel, Walter Soares Oliveira, a quantia total a ser restituída será apurada com base nas provas, mas certamente ultrapassará os R$ 50 mil. Além de devolver as doações, a Igreja Universal ainda terá de indenizar o fiel em R$ 5 mil por danos morais.

No processo consta que "promessas extraordinárias" eram feitas na igreja, em troca de doações financeiras e dízimo. Teria sido vendida a Edson Luiz, por exemplo, a "chave do céu". A vítima também recebeu um "diploma de dizimista" assinado por Jesus Cristo. Com isso, as colaborações doadas mensalmente chegaram a tomar todo o salário do fiel, que trabalhava como zelador.

Edson chegou a receber até um diploma de dizimista assinado por Jesus Cristo

Em virtude do agravamento de sua doença, Edson foi afastado do trabalho, quando então passou a emitir cheques pré-datados para fins de doação à igreja. Ele ainda fez empréstimos em um banco e vendeu um lote por um valor irrisório, para conseguir manter as doações à instituição religiosa.

Processo

Em 1ª Instância o juiz havia ponderado que a incapacidade permanente do fiel só se deu a partir de 2001, quando houve sua interdição. Dessa forma, ele entendeu que a igreja não poderia restituir valores de doação anteriores àquele ano, motivo pelo qual estipulou em R$ 5 mil o valor que deveria ser devolvido.

Já em 2ª Instância, o desembargador Fernando Botelho, relator do recurso, considerou que o fiel não tinha "condições de manifestar, à época dos fatos, livremente a sua vontade, já que dava sinais (quando da emissão dos cheques de doação à igreja) de ter o discernimento reduzido” sendo “os negócios jurídicos ali realizados nulos", e por isso determinou, juntamente com os outros dois desembargadores, a devolução do valor integral das doações.

A decisão ainda cabe recurso judicial.

(Com informações de Emerson Campos/Portal Uai)



Fonte: www.uai.com.br de 21.08.2008

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Igreja condenada a devolver doações


"A instituição religiosa que recebe como doação valor muito superior às posses do doador, sem a devida cautela, responde civilmente pela conduta desidiosa". Com esse entendimento, a 13ª Câmara Cível do TJ/MG condenou a Igreja Universal do Reino de Deus a devolver a um fiel, pelo fato de ser incapaz, todos os dízimos e doações realizadas desde 1996, em valor a ser apurado em liquidação de sentença. A igreja foi condenada também a indenizar o incapaz por danos morais em R$ 5 mil, por maioria de votos.

Conforme laudo pericial psiquiátrico, o fiel é portador de enfermidade mental de caráter permanente.

Segundo consta do processo, em que é representado por sua mãe, o incapaz passou a freqüentar a Igreja Universal em 1996, onde era induzido a participar de reuniões sempre precedidas e/ou sucedidas de contribuição financeira.

As colaborações passaram a tomar todo o seu salário – ele trabalhava como zelador – e, em virtude do agravamento de sua doença, foi afastado do trabalho, quando então passou a emitir cheques pré-datados para fins de doação à igreja.

Ele ainda tomou empréstimo junto a instituição bancária e vendeu um lote por um valor irrisório, tudo para fazer doação à instituição religiosa.

Segundo a inicial do processo, "promessas extraordinárias" eram feitas ao incapaz na igreja, em troca de doações financeiras e dízimo. Teria sido vendida a ele, por exemplo, a "chave do céu".

A inicial narra também que qualquer pessoa que tentasse lhe mostrar ou argumentar que ele estava sendo enganado era denominado de "demônio", contra o qual tinha que lutar, segundo lhe foi dito e ensinado na pregação dos pastores da igreja. Sua mãe, então, era o principal "demônio".

O juiz da 17ª Vara Cível de BH ponderou que a incapacidade permanente do fiel só se deu a partir de 2001, quando houve sua interdição.

Dessa forma, entendeu que a igreja não poderia restituir valores de doação anteriores àquele ano, motivo pelo qual estipulou em R$ 5 mil o valor que deveria ser devolvido. O juiz de 1ª Instância condenou a igreja também a indenizar o fiel em mais R$ 5 mil, por danos morais.

A igreja e o incapaz recorreram ao TJ. O desembargador Fernando Botelho, relator do recurso, entendeu que a interdição do incapaz apenas veio confirmar situação pré-existente.

Segundo o relator, não há dúvidas de que, "mesmo antes de 1996, ano em que o autor passou a freqüentar as dependências da igreja e a fazer-lhe doações, já apresentava grave quadro de confusão mental, capaz de caracterizar sua incapacidade absoluta, já que, no laudo pericial, restou consignado que ele não reunia discernimento suficiente para a realização dos atos da vida civil".

Considerando que o fiel não tinha "condições de manifestar, à época dos fatos, livremente a sua vontade, já que à mesma época (quando da emissão dos cheques de doação à igreja) apresentava discernimento reduzido, os negócios jurídicos ali realizados são nulos", concluiu o relator.

Dessa forma, a igreja foi condenada a restituir ao incapaz o valor integral das doações feitas, desde 1996, a ser apurado em liquidação de sentença, tendo o relator sido acompanhado, nesse ponto, pelos desembargadores Alberto Henrique e Barros Levenhagen.

O relator confirmou também a indenização por danos morais, no que foi acompanhado apenas pelo desembargador Alberto Henrique, ficando parcialmente vencido o desembargador Barros Levenhagen, que havia excluído a indenização por danos morais.



Fonte: Site www.migalhas.com.br de 22.08.2008

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

"Beyond Citizen Kane"

Documentário da BBC de Londres de 1993 sobre Roberto Marinho, a Globo e como ele influencia os espectadores.

Conta ainda como ele chegou no topo.

Interessantíssimo!!!





Reportagem sobre o assunto:

Documentário contra a Rede Globo completa dez anos

Por Antônio Brasil 12/07/2003 às 19:17


"Muito além do cidadão Kane", documentário de Simon Hartog sobre a Rede Globo, continua proibido para aqueles que seriam os principais interessados: os telespectadores brasileiros. A justiça se tornou desculpa para censura

"Muito além do cidadão Kane", o documentário de Simon Hartog sobre a Rede Globo para a TV britânica está completando 10 anos. Por mais incrível que pareça, continua proibido para aqueles que seriam os principais interessados: os telespectadores brasileiros. Apesar de todas as mudanças em nosso país, o último trabalho de um grande documentarista permanece refém de artifícios jurídicos. Simon Hartog cometeu a ousadia de dirigir seu olhar sobre a nossa televisão e, no Brasil, é muito perigoso mexer com os interesses dos poderosos. A justiça se tornou desculpa para censura. Em contrapartida, criou-se uma grande rede de vídeos piratas, que se encarrega de divulgar de todas as maneiras possíveis o documentário mais proibido do Brasil. Mais uma forma de resistência da guerrilha tecnológica pela Internet. O vídeo costumava ser acessado no site de militantes como o Antenor Camargo Neto, mas, infelizmente, o provedor está temporariamente "fora do ar". Mistérios da Internet.

Na época, tive o privilégio de conhecer o Simon Hartog no Brasil. Ela já era considerado um dos mais polêmicos diretores da velha escola britânica de documentários. Pude participar, muito discretamente, da produção e, sinceramente, já previa os problemas. Simon Hartog fazia parte de um grupo de cineastas europeus de avantgarde e de esquerda, que se reuniam na London Coop. Todos estavam envolvidos com a produção de filmes considerados "sensíveis". Anos antes de produzir Beyond Citizen Kane, ele já tinha visitado nosso país e realizado "Brazil: Cinema, Sex and the Generals", sobre a produção de "pornochanchadas" durante o período da ditadura.

Sua própria imagem ainda guardava os resquícios de uma cirurgia seriíssima no cérebro. Era impossível desviar o olhar de uma enorme cicatriz. Parecia envelhecido, cansado ou doente, mas determinado a concluir, de qualquer maneira, o que viria a ser seu último filme. Era um homem com uma missão. Ele me impressionou muito pela seriedade e profissionalismo com que se dedicava a um projeto tão complexo e polêmico. Apesar de acreditar no documentário, tinha sérias dúvidas se conseguiria realizá-lo sem as imprescindíveis autorizações globais. Sou testemunha de que ele bem que tentou obtê-las. Solicitou por escrito todas as imagens e as entrevistas necessárias para a produção do documentário e, obviamente, tudo lhe foi negado pela direção da Globo. Sempre digo que fazer jornalismo investigativo ou usar câmeras ocultas no Brasil é bom para os outros ou para os nossos inimigos!

Em conversas pessoais durante os intervalos das gravações, ele sempre demonstrou muita surpresa por nós brasileiros não termos jamais produzido um documentário sobre o poder da Globo. E eu pensava com os meus botões: "quanta ingenuidade!. Deve ser produto de democracia madura em país com TV pública forte e independente!". Hoje, no caso da guerra do Iraque, o governo Blair bem sabe o que significa enfrentar o poder do jornalismo de uma TV pública ou independente como a BBC.

Mas o futuro e a Globo garantiriam muitas dores de cabeça e outras "cicatrizes" para o velho Hartog. Os advogados da empresa tentaram durante longos meses impedir a exibição do documentário na Inglaterra e em qualquer país do mundo. Mas Hartog era um homem com uma missão e não se intimidou com as negativas da Globo. Muito pelo contrário. Ele buscou e encontrou as soluções consideradas "alternativas" para ilustrar o seu documentário. De qualquer maneira, os advogados da empresa fracassaram e o documentário foi exibido pela primeira vez, com muito sucesso em 10 de março de 1993.

Mas aqui no Brasil, tudo seria diferente. A Globo venceu na justiça e o público brasileiro perdeu. Apesar de algumas tentativas esporádicas, continuamos reféns de sutilezas legais que nos impedem de ver o único documentário produzido sobre o poder da Rede Globo. Estamos impedidos de assistir a depoimentos brilhantes de personalidades como Chico Buarque, Leonel Brizola e Washington Olivetto, e tantos outros que conheceram na pele o poder da Globo.

Em tempos de promessas de mudanças, com a Globo apoiando as reformas do governo Lula e precisando muito da boa vontade do governo e de muito dinheiro público para evitar a falência, também seria bom lembrar ao dirigentes do partido no poder, uma pequena notícia publicada no jornal O Estado de S.Paulo de 09/06/1993. Recordar é viver:

"PT mostra na Câmara documentário da TV inglesa sobre a Globo

(Brasília, 9/6/93). A fita de vídeo "Brasil: Além do Cidadão Kane", documentário produzido pela televisão inglesa "Channel Four" sobre a Rede Globo, foi exibida hoje no espaço cultural da Câmara dos Deputados para uma platéia formada por políticos e jornalistas. A sessão foi promovida pelo PT e o deputado Luiz Gushiken (PT-SP), que conseguiu a fita na Inglaterra e encaminhou hoje uma cópia do programa para a Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara.

Com base no documentário, que denuncia as ligações da Globo com os militares, Gushiken vai encaminhar uma representação à Procuradoria-Geral da República para que a emissora do empresário Roberto Marinho seja enquadrada no artigo 220 da Constituição, por formação de monopólio e oligopólio..."

É, o mundo dá mesmo muitas voltas! Quem diria, hein? Os partidos e os políticos mudam, mas a verdade é que o vídeo de Simon Hartog continua "censurado". Trata-se de um documento fundamental para entendermos o Brasil e a nossa TV. Uma referência importante para a formação das novas gerações de brasileiros e de jornalistas que não têm a menor idéia do passado do nosso principal meio de comunicação.

O documentário envelheceu, mas ainda contém uma coletânea de informações preciosas sobre a História da TV brasileira. É uma visão de um cineasta estrangeiro de um Brazil com Z. Mas a vantagem é que o Simon Hartog não tinha sido "hipnotizado" ou se intimidado pelo poderio das imagens da nossa televisão. Hartog, certamente, estava "muito além do nosso cidadão Kane". Como era de se esperar, ele morreu alguns meses após a exibição do seu polêmico documentário. Para nós brasileiros, espero que tenha valido a pena.

"Censurados no Brasil"

Estreou na Current TV, nos EUA e dia 27 de maio, no Reino Unido,o filme "Censurados no Brasil", filmado em junho passado.

O filme trata das relações entre governos e a mídia e as pressões sofridas pelos profissionais de mídia e jornalistas. O filme explora as relações entre o Governo de Minas Gerais e a mídia no país ecomo ele usa seu poderio econômico para suprimir críticas e construir a imagemdo Governador Aécio Neves, através de investimentos publicitários.

É um filme ágil, de 8 minutos, com entrevistas e exemplos.

Por favor, assista ofilme e espalhe a mensagem, já que esse não é um problema exclusivo de Minas Gerais, mas algo que acontece em todo o Brasil e no mundo.

Uma versão com legendas em portuguës do filme já apareceu no YouTube, e pode ser visto em:http://br.youtube.com/watch?v=R4oKrj1R91g (veja abaixo)



Para assistir o filme em sua versão original, clique no link:http://current.com/items/88952525_gagged_in_brazil

domingo, 3 de agosto de 2008

Creedence - Live in Europe - Download


Creedence Clearwater Revival foi uma banda de rock americana formada por John Fogerty (guitarra e vocais principais), Tom Fogerty (guitarra), Stu Cook (baixo) e Doug Clifford (bateria), que, sob outras denominações, tocavam juntos desde 1959. Adotaram o nome Creedence Clearwater Revival em 1967, com o qual lançaram as primeiras gravações em 1968. O nome C.C.R. surgiu pela junção do nome de um amigo do Tom Fogerty chamado “Creedence Nubal” e por um comercial de cerveja “Clearwater”. Já naquele ano obtiveram disco de ouro com o álbum Creedence Clearwater Revival. Ao longo da carreira, entre singles e álbuns, conquistaram nove discos de ouro e sete discos de platina. Separaram-se em julho de 1972. John Fogerty foi quem teve mais êxito na carreira solo. Seu irmão Tom faleceu em 6 de setembro de 1990. Recentemente, Stu Cook e Doug Clifford formaram o genérico Creedence Clearwater Revisited, e passaram a excursionar pelo mundo, tocando antigos sucessos da banda original.

Texto tirado do site wikipèdia

Download do albúm - Live in Europe -!